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Marcelino Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, cumprimenta presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta
© REUTERS/Ueslei
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de inquérito autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar suposto envolvimento em esquema de corrupção na Petrobras, afirmou à CPI sobre a estatal, nesta quinta-feira, que o Ministério Público escolheu a quem investigar a partir de critérios de “natureza política”.
Cunha, que pediu para dar explicações à CPI e compareceu a comissão para se colocar à disposição antes mesmo de ter seu nome oficialmente confirmado pelo STF, afirmou aos parlamentares nesta quinta que o MP “não teve um critério único para todos”.
O deputado, assim como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), figura em lista de 49 pessoas --47 deles políticos, com ou sem mandato--, que passaram a ser investigadas a partir de autorização do STF após pedido de abertura de inquérito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na última semana, para apurar suposto envolvimento em esquema de corrupção na Petrobras.
Cunha já havia criticado a atuação do procurador-geral no âmbito da operação Lava Jato, que investiga as irregularidades na Petrobras. Em nota divulgada em seu site no fim de semana, o deputado acusou Janot de agir "como se todos fossem partícipes da mesma lama". Disse ainda que criminalizar suas doações oficiais de campanha sem fazer o mesmo com a de outros era "acinte à inteligência de quem quer que seja".
A participação de parlamentares nas irregularidades na estatal é investigada pela Justiça com base em depoimentos firmados sob delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
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