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Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes diz estranhar que o inquérito que investiga o escândalo de corrupção na Petrobras não aponte nomes da cúpula do governo: "O que eu percebi, da leitura que fiz das peças que chegaram ao Supremo, e na análise crítica que fiz, é que este enredo está incompleto. Fala-se da participação de partidos políticos, e de membros de partidos, mas não se fala de nenhuma autoridade governamental que tenha determinado que esta prática se fizesse"
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes afirmou, em Goiânia, que o inquérito que investiga o escândalo de corrupção na Petrobras é um “enredo incompleto” por não citar autoridades do governo envolvidas.
Em solenidade ao lado do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), Gilmar disse ser grave a presença dos nomes dos presidentes do Senado e da Câmara na lista do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, mas estranhou que a Lava Jato não aponte nomes da cúpula do governo.
“O que eu percebi, da leitura que fiz das peças que chegaram ao Supremo, e na análise crítica que fiz, é que este enredo está incompleto. Fala-se da participação de partidos políticos, e de membros de partidos, mas não se fala de nenhuma autoridade governamental que tenha determinado que esta prática se fizesse”, disse.
“Os senhores vejam que o PP tem uma participação grande nesta chamada ‘lista do Janot’. Mas alguém já viu a importância do PP na vida administrativa do país? Então, parece que é um enredo que precisa de aperfeiçoamento, senão ele não entra na Sapucaí”, avaliou.
O ministro cita o depoimento do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco como argumento: “Se Barusco diz que teve uma definição institucional - quer dizer, corrupção institucionalizada a partir de 2004 – quem é que determinou isso? Não pode ter sido estes deputados, alguns que a gente nem sabe o nome, do PP. Não foram os deputados que determinaram isso, então este enredo está precisando de complemento”.O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes afirmou, em Goiânia, que o inquérito que investiga o escândalo de corrupção na Petrobras é um “enredo incompleto” por não citar autoridades do governo envolvidas.
Em solenidade ao lado do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), Gilmar disse ser grave a presença dos nomes dos presidentes do Senado e da Câmara na lista do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, mas estranhou que a Lava Jato não aponte nomes da cúpula do governo.
“O que eu percebi, da leitura que fiz das peças que chegaram ao Supremo, e na análise crítica que fiz, é que este enredo está incompleto. Fala-se da participação de partidos políticos, e de membros de partidos, mas não se fala de nenhuma autoridade governamental que tenha determinado que esta prática se fizesse”, disse.
“Os senhores vejam que o PP tem uma participação grande nesta chamada ‘lista do Janot’. Mas alguém já viu a importância do PP na vida administrativa do país? Então, parece que é um enredo que precisa de aperfeiçoamento, senão ele não entra na Sapucaí”, avaliou.
O ministro cita o depoimento do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco como argumento: “Se Barusco diz que teve uma definição institucional - quer dizer, corrupção institucionalizada a partir de 2004 – quem é que determinou isso? Não pode ter sido estes deputados, alguns que a gente nem sabe o nome, do PP. Não foram os deputados que determinaram isso, então este enredo está precisando de complemento”.
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