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O helicóptero onde estava Thomaz Alckmin caiu sobre uma casa que estava vazia na hora do acidente. Todos os ocupantes morreram
Foto: Reprodução
São Paulo - Policiais do 1º DP de Carapicuíba, na Grande São Paulo, começam a ouvir nesta segunda-feira testemunhas do acidente de helicóptero que matou cinco pessoas na última quinta-feira. Entre as vítimas estava o piloto Thomaz Alckmin, de 31 anos, filho caçula do governador do Estado Geraldo Alckmin (PSDB).
Os policiais querem saber se o acidente foi causado por falha humana ou mecânica. A empresa Seripatri, dona do helicóptero Eurocoper, modelo EC 155, informou que a aeronave tinha quatro anos de uso e que a documentação da aeronave e sua manutenção estavam "rigorosamente em ordem". Também informou que o piloto tinha mais de 30 anos de experiência. No momento da queda, a aeronave fazia um voo de teste, após manutenção preventiva.
A assessoria de impressa da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) não informou quais testemunhas foram convocadas para essa fase de inquérito. Os peritos da Aeronáutica concluíram na madrugada do último sábado o trabalho de campo no local onde caiu o helicóptero. Os técnicos recolhiam indícios que possam indicar as causas do acidente.
Todo o material recolhido, incluindo peças da aeronave e registros produzidos pelas equipes de resgate, está sob análise no Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa). O centro, que fica no Campo de Marte, Zona Norte paulistana, conduzirá a apuração do caso. Também não há previsão de conclusão dos trabalhos.
Governador cancela agenda
Em razão da morte do filho caçula, o governador Geraldo Alckmin ainda não retornou às atividades nesta segunda-feira. A assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes confirmou que todos os compromissos de Alckmin para esta segunda foram adiados. Não há previsão de retorno.
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