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Os procuradores da Operação Lava Jato elevaram o tom das suas críticas ao presidente do STF, Dias Toffoli, por causa da entrevista do Ministro ao Estado de S.Paulo nesta segunda-feira (16).
Nos meios jurídicos avalia-se que a turma de Curitiba foi no mínimo ousada ao responder em tal diapasão à mais alta autoridade do Judiciário, sinal de que se sente blindada
Entre os políticos “lavajatistas”, a resposta dos procuradores instaurou um clima de vale-tudo na disputa deles com o Supremo: quase não existem mais regras.
Ao afirmar que a Lava Jato não quebrou empresas, conforme entende Toffoli, Roberson Pozzobon disparou: “A outra opção seria não investigar ou não responsabilizar. Isso a Lava Jato não fez”. A “tradução” do meio jurídico: Curitiba não é como o Supremo.
Capitaneados pelo grupo Muda Senado, 30 senadores assinaram um novo requerimento de CPI para investigar Dias Toffoli. O documento só será protocolado em fevereiro, após o recesso do Congresso.
Senadores que assinaram o requerimento dizem que se trata de uma “reação ao conjunto da obra” de Toffoli. “A entrevista do Toffoli foi a comunhão do inútil com o desagradável. Parece manifestação de advogado de bandido da Lava Jato”, disse o senador Major Olimpio (PSL-SP).
As informações são do DCM
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