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O ano de 2023 foi marcado por uma significativa mudança na percepção pública do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Após a guerra contra o Hamas em Gaza, apenas 15% dos israelenses expressaram desejo de que ele continue no cargo. A pesquisa, publicada recentemente, revela um contraste marcante entre o apoio à estratégia militar de Netanyahu e sua popularidade como líder.
Netanyahu havia prometido erradicar o Hamas após um ataque em outubro de 2022, que resultou em 1.200 mortes e 240 sequestros para Gaza. A resposta militar de Israel foi intensa, destruindo grande parte de Gaza em quase três meses de ofensiva. Apesar disso, a pesquisa do Instituto de Democracia de Israel (IDI) mostra que a maioria dos entrevistados (56%) acredita que a continuação da ofensiva militar é a melhor maneira de recuperar os reféns, enquanto 24% defendem um acordo de troca.
A guerra resultou em mais de 22.000 mortes palestinas, segundo autoridades de saúde de Gaza, e deslocou a maior parte da população. Israel afirma ter eliminado cerca de 8.000 combatentes palestinos e prometeu perseguir os líderes do Hamas. No entanto, a pesquisa indica que apenas uma pequena fração dos israelenses deseja que Netanyahu permaneça como primeiro-ministro após o conflito.
O rival político de Netanyahu, Benny Gantz, recebeu o apoio de 23% dos entrevistados, enquanto cerca de 30% não indicaram um líder preferido. A pesquisa foi realizada com 746 entrevistados entre 25 e 28 de dezembro, com um nível de confiança de 95%. Uma pesquisa anterior do IDI, realizada em dezembro, revelou que 69% dos israelenses acreditam que eleições devem ser realizadas assim que a guerra terminar.
Netanyahu afirmou que levará meses até que a vitória seja alcançada, mas pesquisas sucessivas mostram que sua popularidade caiu drasticamente desde o ataque do Hamas em outubro.
Com informações do DCM
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