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A deputada federal Rosângela Moro (União-SP) está no centro de uma controvérsia após ter redigido um relatório de viagem com informações falsas e enviado à mesa diretora da Câmara dos Deputados. No relatório, datado de 5 de outubro de 2023, ela afirmou falsamente ter sido palestrante em um evento na Argentina, do qual não participou. Esta ação levou a Câmara a gastar recursos públicos indevidamente para uma viagem pessoal da parlamentar a Buenos Aires em setembro de 2023, onde ela acompanhou seu marido, o senador Sergio Moro (União-PR), em um encontro de políticos de direita.
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O Ato da Mesa nº 31/2012 da Câmara dos Deputados, que regulamenta as viagens em Missões Oficiais dos membros da Casa, foi aparentemente violado por Rosângela Moro. Ela solicitou o custeio de sua ida a Buenos Aires, alegando participação no mesmo fórum que Sergio Moro, e pediu a data da passagem de volta para um mês após o término do evento.
No entanto, Rosângela Moro não era uma das participantes do evento, o “II Encontro do Grupo Liberdade e Democracia”. A lista de participantes e as palestras realizadas no encontro, disponíveis no canal dos organizadores no YouTube, não incluem a deputada. A apresentação de informações falsas por um deputado pode configurar quebra de decoro e ato de improbidade administrativa.

Abaixo está a reprodução da lista de participantes do evento – sem Rosângela Moro:

Além disso, Sergio Moro, em sua palestra no evento, não mencionou Rosângela Moro como parte da delegação brasileira, contradizendo a alegação dela de participação no evento. Este incidente levanta questões sobre a integridade e a transparência no uso de recursos públicos por parlamentares.
Acompanhante de Moro deixou cargo em 2023 após DCM revelar viagem paga com dinheiro público :
O jovem Lucas Dorini Sabbato, estudante de direito que recebia salário de R$ 29,5 mil no gabinete de Sergio Moro (crédito: arquivo pessoal)
Com informações do DCM
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