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O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), aliado de Bolsonaro, causou polêmica ao nomear seu próprio filho, Filipe Mello, como Secretário da Casa Civil. A nomeação ocorreu após Estener Soratto (PL) deixar o cargo para retornar à Assembleia Legislativa do estado.
Apesar de a súmula vinculante nº 13 do STF proibir nomeações de parentes até terceiro grau em cargos públicos, a regra não se aplica a cargos políticos de primeiro escalão, permitindo a nomeação de Filipe Mello. O filho do governador, que nunca disputou eleições, já ocupou cargos públicos anteriores, incluindo a Secretaria de Planejamento e a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte.
A nomeação de Filipe Mello foi justificada pela sua suposta experiência em gestão pública e atuação em Direito Público. Além dele, Jorginho Mello realizou outras mudanças em seu secretariado, incluindo a nomeação do deputado Sargento Lima (PL) para a Secretaria de Segurança Pública e outras substituições em pastas importantes.
Essa prática de nomear familiares em cargos de alto escalão não é exclusiva de Jorginho Mello. Em Roraima, o governador Antonio Denarium (PP), também apoiador de Bolsonaro, nomeou suas cunhadas para secretarias estaduais.
A decisão de Jorginho Mello de nomear o filho para um cargo tão relevante no governo estadual levanta questionamentos sobre nepotismo e a eficácia da súmula do STF em prevenir práticas de favoritismo familiar na política.
Com informações do DCM
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