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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) se manifeste sobre a necessidade de manter sob custódia os bens apreendidos do tenente-coronel bolsonarista Rafael Martins de Oliveira, preso desde fevereiro de 2024 por envolvimento em um plano golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O militar integrava as Forças Especiais do Exército e fazia parte de uma organização extremista ligada à conspiração que pretendia assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio Moraes.
A defesa do ex-militar entrou com um pedido de devolução de celulares, computadores e outros bens apreendidos, alegando que a retenção desses materiais por mais de um ano não teria justificativa. No entanto, as investigações indicam que Oliveira era um dos articuladores do chamado "Plano Copa 2022", no qual utilizava um codinome secreto para coordenar ataques terroristas e atentados contra autoridades.
Moraes estabeleceu um prazo de cinco dias para que a PF informe se os bens ainda são necessários para as investigações. O caso também será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá o mesmo prazo para se manifestar. Enquanto isso, Oliveira segue preso preventivamente em uma penitenciária militar no Rio de Janeiro, após ter seu pedido de substituição da prisão por medidas cautelares negado pelo STF.
A operação da PF desmantelou uma rede de militares e extremistas bolsonaristas envolvidos na conspiração golpista, evidenciando que a tentativa de impedir a posse de Lula não foi um ato isolado, mas parte de um plano criminoso bem estruturado. A manutenção da prisão de Oliveira reforça o compromisso da Justiça com a punição dos responsáveis por ameaças diretas à democracia e aos representantes legítimos do povo brasileiro.
Com informações da CNN
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