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Jair Bolsonaro voltou a atacar o STF, o TSE e as urnas eletrônicas, surpreendendo até seus aliados políticos. A ofensiva ocorre às vésperas da denúncia da PGR, que deve enquadrá-lo por tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente vinha seguindo uma estratégia de silêncio para evitar conflitos diretos com o ministro Alexandre de Moraes, mas agora parece acreditar que a queda de popularidade de Lula nas pesquisas pode beneficiá-lo.
Nos bastidores, lideranças da extrema-direita apontam que Bolsonaro oscila entre seguir a estratégia jurídica de seus advogados e agir impulsivamente, o que pode prejudicá-lo no julgamento do STF. A postura mais agressiva pode ser um erro estratégico, já que sua inelegibilidade pode ser mantida e novas investigações podem complicar ainda mais sua situação.
Além das declarações públicas, Bolsonaro também se reuniu com um relator da OEA, tentando se vitimizar e alegando perseguição política. Ele acusa Moraes de manipular depoimentos e insiste em teorias da conspiração sobre fraudes nas eleições, sem apresentar nenhuma prova.
Nos últimos dias, o ex-presidente tem enviado mensagens a seus seguidores divulgando vídeos sobre uma suposta interferência da CIA no pleito brasileiro. Ele também questionou por que o TSE não suspende o sigilo do inquérito 1361, insinuando que há algo a esconder.
Enquanto Bolsonaro se desgasta atacando o STF, sua defesa jurídica tenta evitar que ele se complique ainda mais. O julgamento do ex-presidente deve ocorrer ainda neste semestre, e a tendência é que o Supremo mantenha sua inelegibilidade e avance nas investigações sobre o golpe frustrado.
Com informações da Folha de S. Paulo
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