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As deportações em massa prometidas por Donald Trump em seu segundo mandato enfrentam obstáculos logísticos, jurídicos e econômicos que comprometem sua efetivação. Apesar da retórica agressiva, os números ainda estão abaixo das expectativas criadas pelo governo, segundo uma análise do The Economist.
Atualmente, o Immigration and Customs Enforcement (ICE) registra uma média de 900 prisões diárias, um aumento em relação à gestão anterior, mas distante dos picos alcançados no primeiro mandato de Trump. O presidente tem buscado apoio de autoridades estaduais e locais para ampliar as operações, mas o impacto dessas ações ainda é limitado.
O discurso inflamado do governo gerou um efeito imediato: pânico entre comunidades imigrantes, especialmente aquelas em situação irregular. Ativistas denunciam que muitos dos detidos pelo ICE não possuem antecedentes criminais graves, contrariando a narrativa oficial.
Além disso, economistas alertam que a deportação em larga escala pode desorganizar setores essenciais da economia dos EUA, como agricultura, construção civil e serviços, que dependem fortemente da mão de obra imigrante. A falta de trabalhadores pode aumentar os custos e gerar impactos negativos na cadeia produtiva.
Outro fator que ameaça os planos de Trump são as barreiras legais. Diversas ordens executivas relacionadas à imigração já estão sendo contestadas nos tribunais, o que pode dificultar ou até inviabilizar as medidas propostas pelo governo.
Na prática, as ações concretas estão muito aquém do que Trump prometeu em seus discursos de campanha. Enquanto a ameaça das deportações assusta as comunidades imigrantes, a realidade administrativa e econômica impõe limites à política migratória ultraconservadora do governo.
Com informações do Brasil247
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