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O Kremlin afirmou nesta terça-feira (18) que o presidente russo Vladimir Putin está "pronto" para negociar com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky caso seja necessário. A declaração ocorre em meio a uma rodada de negociações entre os Estados Unidos e a Rússia, realizada na Arábia Saudita, que tem como um dos temas centrais o possível fim da guerra na Ucrânia.
Moscou reconheceu o direito soberano da Ucrânia de ingressar na União Europeia (UE), mas continua rejeitando sua adesão à Otan, aliança militar ocidental. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, qualquer acordo duradouro para encerrar o conflito dependerá de uma revisão abrangente das questões de segurança europeia.
A reunião entre diplomatas dos EUA e da Rússia em Riad marca o primeiro contato formal de alto nível entre as duas potências desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022. A Casa Branca, no entanto, minimizou a expectativa de um acordo imediato e negou que as conversas representem o início de uma negociação direta sobre a guerra.
Enquanto isso, Moscou busca avanços econômicos no diálogo com Washington, especialmente para aliviar as sanções ocidentais que afetam sua economia. O chefe do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitriev, afirmou que espera progresso concreto "nos próximos dois ou três meses". Já a União Europeia, representada pela França, anunciou uma nova rodada de sanções contra a Rússia, visando dificultar o financiamento de sua máquina de guerra.
No cenário diplomático, o presidente ucraniano Zelensky visitará a Arábia Saudita nesta quarta-feira (19) para reuniões estratégicas. O país do Golfo tem mantido um papel de mediador no conflito e já facilitou trocas de prisioneiros entre Kiev e Moscou. O desenrolar das negociações pode definir os próximos passos para uma possível desescalada do conflito na Europa.
Com informações da RFI
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