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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, revelou em sua delação premiada que Michelle Bolsonaro teve um papel ativo na conspiração golpista. Segundo Cid, a ex-primeira-dama fazia parte de um grupo de aliados que pressionavam Bolsonaro de forma ostensiva para romper com a democracia e permanecer no poder à força.
A delação, cujo sigilo foi derrubado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, mostra que Michelle se aliou a figuras como Onyx Lorenzoni, Eduardo Bolsonaro, Magno Malta e o general Mario Fernandes para convencer o então presidente a executar o golpe. Segundo Cid, o grupo afirmava que Bolsonaro tinha o "apoio do povo e dos CACs" para impor um governo ilegítimo.
Os depoimentos de Cid revelam que Bolsonaro foi encorajado por Michelle e seus aliados a não aceitar o resultado das urnas e buscar apoio entre militares para concretizar um plano golpista. A tentativa, entretanto, fracassou diante da resistência das instituições democráticas e da falta de respaldo dentro das Forças Armadas.
A retirada do sigilo da delação ocorre um dia após Bolsonaro e outros 33 comparsas serem denunciados pela PGR por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Além desses crimes, Bolsonaro também é investigado por corrupção e peculato, com provas crescentes de que usou o governo para enriquecer ilegalmente.
Com informações do Metrópoles
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