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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, classificou como uma "obra-prima" o relatório final da investigação sobre a tentativa de golpe articulada por Jair Bolsonaro e seus aliados. Com quase 900 páginas, o documento embasou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente e 33 cúmplices, incluindo militares de alta patente e ex-ministros.
Rodrigues ressaltou a seriedade do trabalho conduzido pela PF e destacou que o inquérito foi realizado de forma técnica e imparcial. “Não pré-condenamos ninguém, mas fizemos o que manda a lei. Há elementos suficientes para os indiciamentos”, afirmou em entrevista. A investigação, que levou quase dois anos, foi essencial para reunir provas contra Bolsonaro e sua base golpista.
A denúncia aponta que Bolsonaro tentou manipular as Forças Armadas para reverter sua derrota eleitoral, além de arquitetar um caos institucional para justificar medidas autoritárias. O relatório detalha as ações coordenadas entre o ex-presidente e aliados para minar o resultado legítimo das eleições de 2022.
A gestão de Rodrigues à frente da PF tem sido marcada por sua atuação firme no combate ao bolsonarismo criminoso. Sobre sua relação com o presidente Lula, ele enfatizou que sua nomeação foi técnica e baseada na confiança. “É preciso normalizar que o chefe do Executivo convoque quem quiser para despachar”, afirmou.
Com informações do jornal O Globo
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