1418 visitas - Fonte: PlantãoBrasil
A chanceler do Tesouro do Reino Unido, Rachel Reeves, rejeitou nesta sexta-feira (18) o discurso de confronto econômico com a China, adotado por setores conservadores dos Estados Unidos e aliados de Donald Trump. Em entrevista ao jornal The Telegraph, Reeves afirmou que seria “muito tolo” para o Reino Unido romper os laços comerciais com a segunda maior economia do mundo.
A declaração acontece às vésperas de sua viagem a Washington, onde a chanceler se reunirá com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, para tratar de possíveis reduções tarifárias e acordos bilaterais. Ao adotar um tom pragmático, o governo britânico sinaliza que não pretende seguir a escalada beligerante e protecionista imposta por Trump em sua guerra comercial com Pequim.
“A China é a segunda maior economia do mundo. Seria muito tolo não se envolver com ela”, declarou Reeves, que já havia visitado o país asiático no início do ano, durante o 11º Diálogo Econômico e Financeiro China-Reino Unido. O encontro resultou em acordos estimados em 600 milhões de libras para empresas britânicas, mostrando que o Reino Unido segue buscando cooperação com os chineses, apesar da pressão de Washington.
A chanceler também defendeu a listagem da gigante chinesa do varejo digital Shein na Bolsa de Londres, ignorando a pressão de setores xenofóbicos que, sob o pretexto de “preocupações trabalhistas”, buscam barrar a integração econômica com empresas do país asiático. Segundo Reeves, a FCA (órgão regulador financeiro britânico) confirmou que a empresa cumpre os padrões exigidos.
Sobre os veículos elétricos chineses, a ministra minimizou os temores relacionados à espionagem propagados por autoridades dos EUA, e afirmou estar disposta a utilizar os modelos fabricados na China.
Com informações do Brasil247
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.