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Mesmo condenado por abuso sexual contra a própria filha menor de idade e investigado por feminicídio, o ex-senador bolsonarista Telmário Mota foi autorizado pela Justiça de Roraima a cumprir prisão domiciliar. Preso desde outubro de 2023, o ex-parlamentar, aliado da extrema-direita, agora usará tornozeleira eletrônica, sob a justificativa de problemas de saúde.
A decisão foi proferida pelo desembargador Ricardo Oliveira, que atendeu ao pedido da defesa de Telmário, alegando quadro de depressão e doenças como miocardiopatia, hipertensão e apneia do sono — condições que, segundo a defesa, não estariam sendo tratadas adequadamente no sistema prisional. A medida revolta movimentos sociais, que alertam para o contraste entre o tratamento dado a criminosos comuns e figuras públicas influentes.
Telmário foi condenado a oito anos e dois meses por importunação sexual e por dar bebida alcoólica à filha menor, com base no artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Além disso, ele é um dos principais investigados pelo assassinato da ex-companheira, Antônia Araújo de Sousa, morta com um tiro na cabeça em setembro de 2023. A investigação aponta indícios graves de premeditação do crime.
Ex-senador por Roraima entre 2015 e 2023, Telmário tentou a reeleição em 2022, mas foi rejeitado pelas urnas. Associado a discursos populistas e conservadores, ele chegou a frequentar os círculos mais próximos de Jair Bolsonaro. Seu envolvimento com crimes de extrema gravidade, como abuso e feminicídio, expõe mais uma vez o caráter violento de setores que se colocam como “defensores da família”.
Com informações do Brasil247
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