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A popularidade do presidente Lula voltou a subir, segundo nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16). A aprovação ao governo passou de 40% para 43%, enquanto a desaprovação caiu de 57% para 53%. Trata-se da primeira recuperação após meses de ataques coordenados da oposição e episódios negativos amplamente explorados por setores ligados ao bolsonarismo.
A virada ocorre no mesmo momento em que o governo encampa duas frentes populares: a defesa da soberania nacional contra o tarifaço de Trump e a campanha por justiça tributária com foco na taxação dos super-ricos. Esses temas impulsionaram o apoio especialmente entre a classe média, mulheres, eleitores de centro e habitantes do Sudeste, que reconhecem a postura firme e coerente de Lula diante das investidas do imperialismo e da elite econômica.
O apoio ao governo também cresceu entre quem ganha de dois a cinco salários mínimos — justamente o grupo que seria beneficiado com a isenção do Imposto de Renda. Já entre os mais pobres, a avaliação segue estável, mas o Palácio do Planalto aposta na continuidade dos programas sociais para ampliar esse apoio. Entre os que classificam o governo como “ruim ou péssimo”, a queda foi de 43% para 40%, enquanto os que o veem como “ótimo ou bom” subiram de 26% para 28%.
Além disso, 66% dos entrevistados apoiam que os mais ricos paguem mais impostos para aliviar os mais pobres. E mesmo ao tratar da alíquota do Imposto de Renda sobre os super-ricos, 60% são favoráveis. A adesão à pauta tributária se mostra crescente mesmo entre brasileiros fora da base lulista. Entre os que não recebem Bolsa Família, a desaprovação ao governo caiu significativamente.
A postura de Lula diante das agressões do governo Trump também foi aprovada: 44% acham que Lula está certo no embate, enquanto apenas 29% ficaram ao lado do bolsonarismo. O apoio à união entre governo e oposição para enfrentar o tarifaço chega a 84%. Ou seja, a população está disposta a defender o país acima das disputas políticas — algo que Bolsonaro e seus aliados nunca foram capazes de fazer.
Com tudo isso, Lula reconstrói sua imagem como defensor do Brasil e dos mais pobres, mesmo sob ataques externos e sabotagens internas. O enfrentamento da desigualdade e da submissão econômica volta ao centro do debate político.
Com informações do DCM
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