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Em ataque frontal à soberania nacional, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu explicitamente que os Estados Unidos "mandem uma resposta ao Brasil". A declaração foi dada durante entrevista ao programa WarRoom, de Steve Bannon – ex-estrategista de Donald Trump e ícone da extrema-direita norte-americana. O motivo? A Justiça brasileira ter cumprido mandados de busca contra seu pai, Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe.
Eduardo não poupou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, chamando-o de "ditador" e afirmando, sem provas, que o Brasil estaria "exportando censura". Para o bolsonarista, os EUA deveriam intervir para impedir que o "novo modelo de censura brasileiro" se espalhe – referindo-se às restrições judiciais impostas ao ex-presidente, como proibição de redes sociais e contato com familiares.
As declarações mais graves:
•Defendeu que os EUA ataquem o Brasil para "proteger a liberdade";
•Acusou Moraes de "humilhar" Bolsonaro com medidas legais;
Alegou que as ações do STF seriam retaliação à popularidade do pai: "Ele lidera as intenções de voto!", disse, ignorando que o Datafolha mostra Lula na frente e que Bolsonaro é inelegível por decisão do TSE.
O contexto revela o desespero: a fala ocorre dias após a PF encontrar um pen drive com documentos sigilosos no banheiro de Bolsonaro e iniciar a investigação de seus e-mails e arquivos na nuvem. Enquanto isso, Eduardo tenta mobilizar a base trumpista contra o Brasil, repetindo o mesmo discurso que articulou o "tarifaço" de 50% sobre produtos brasileiros.
Juristas e políticos reagiram com indignação. Lindbergh Farias (PT) classificou o episódio como "traição à pátria", enquanto o movimento Prerrogativas alertou: "Isso configura crime de advocacia administrativa para ingerência estrangeira".
Com informações da Folha de S. Paulo
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