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Em resposta direta à chantagem internacional de Donald Trump, o vice-presidente Geraldo Alckmin reafirmou a soberania brasileira: "A operação da PF contra Bolsonaro não pode e não deve comprometer negociações tarifárias com os EUA". Em declaração à imprensa nesta sexta (18), o ministro do Desenvolvimento destacou que a separação de Poderes é pilar inegociável tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, repudiando a tentativa de vincular política comercial a processos judiciais.
Alckmin foi taxativo ao desmontar a narrativa de Trump – que impôs tarifas de 50% citando o tratamento a Bolsonaro: "É um precedente perigosíssimo misturar regulação tarifária com questões de outro Poder. Soberania não se barganha!". O vice-presidente evitou comentar o mérito da operação do STF, focando no papel do governo: negociar a reversão das sanções que atingem exportações brasileiras a partir de 1º de agosto.
Apesar da carta enviada pelo Brasil pedindo diálogo, os EUA ainda não responderam. Sobre a possibilidade de acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC), Alckmin foi pragmático: "Só agiremos após a concretização do tarifaço, pois a OMC exige fatos consumados". A postura reforça a estratégia de Lula de fortalecer alianças com o BRICS, bloco que representa 39% do PIB global e 43,6% da produção de petróleo, reduzindo a dependência do mercado americano.
Nos bastidores, a equipe econômica trabalha em contra-medidas emergenciais, enquanto o STF mantém as restrições a Bolsonaro – incluindo tornozeleira eletrônica e proibição de contatos internacionais – por evidências de que articulou o ataque econômico com Trump e Eduardo Bolsonaro.
Com informações da Reuters
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