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O ministro Alexandre de Moraes (STF) atacou com rigor o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em despacho deste sábado (19). O magistrado acusou o bolsonarista de "intensificar condutas ilícitas" contra o Supremo Tribunal Federal logo após a imposição de medidas cautelares a Jair Bolsonaro, incluindo tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar. Moraes determinou que todas as postagens e entrevistas de Eduardo sejam juntadas aos autos do inquérito do golpe, reforçando as provas de obstrução da Justiça.
A decisão expõe a estratégia desesperada: segundo o ministro, Eduardo "aumentou os ataques ao STF nas redes sociais" assim que a Polícia Federal cumpriu mandados contra o pai. As publicações – agora oficialmente incorporadas ao processo – mostram o parlamentar tentando "deslegitimar a Corte e interferir nas investigações" sobre a trama golpista de 2022, que envolve militares e ex-ministros do governo Bolsonaro.
As declarações de Eduardo ocorrem em território americano, onde ele articula com aliados de Trump o boicote econômico ao Brasil. Ontem, o deputado chegou a pedir publicamente que os EUA "mandassem uma resposta" ao STF – ato que juristas classificam como "traição à pátria".
Moraes foi categórico: "Não há imunidade para quem ataca a democracia". A medida abre caminho para pedidos de prisão preventiva contra Eduardo, cujo licenciamento do mandato termina neste domingo (20). Para o ministro, cada post do bolsonarista é uma "confissão em tempo real" dos crimes de coação processual e atentado à soberania.
Com informações do jornal O Globo
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