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Em decisão que reforça o combate à criminalidade digital contra a democracia, o ministro Alexandre de Moraes (STF) manteve a prisão preventiva de Walter Delgatti Neto. O hacker foi condenado a oito anos por invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023, a mando da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) – hoje foragida após receber pena de 10 anos. No despacho, Moraes foi incisivo: "Não há fato novo que altere os fundamentos da prisão. Seus crimes ferem bens jurídicos essenciais".
A sentença expõe o esquema criminoso articulado por Zambelli:
Falsificação em massa: Inserção de 16 documentos adulterados em sistemas judiciais;
Ataques direcionados: 13 invasões a seis sistemas do Judiciário entre 2022 e 2023;
Fraudes escandalosas: Criação de um falso mandado de prisão contra o próprio Moraes.
Segundo a PGR, a motivação era clara: "Gerar instabilidade institucional para obter vantagens políticas". Zambelli teria oferecido a Delgatti um contrato parlamentar fraudulento como pagamento. Ambos negam, mas provas técnicas e financeiras comprovam a conexão.
Enquanto Delgatti apodrece na cadeia, Zambelli tenta escapar no exterior. Investigadores revelam que a bolsonarista planeja disputar eleições na Itália – país de origem de seu avô – caso não consiga anular a condenação. Para juristas, a fuga é "confissão de culpa": "Ela sabe que o STF não perdoa ataques à democracia digital", afirmou o constitucionalista Lenio Streck.
Com informações do Metrópoles
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