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Em resposta direta às sanções autoritárias de Donald Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou o chanceler Mauro Vieira para uma reunião de emergência no Palácio da Alvorada neste sábado (19). A ação ocorreu horas após o governo norte-americano revogar os vistos de ministros do STF – incluindo Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Flávio Dino. Em nota oficial, Lula classificou a medida como "arbitrária e sem fundamento", reforçando: "Nenhuma intimidação calará nossa defesa da democracia! Interferência de um país na Justiça do outro é inaceitável".
Apesar da pauta formal ser a viagem de Lula ao Chile na segunda-feira (21), onde participará de um fórum pela democracia, o contexto é claro: preparar contra-ataques à agressão de Trump. Fontes do Planalto confirmam que a estratégia inclui:
Denúncia em fóruns multilaterais: O Chile será palco para expor o ataque à soberania brasileira;
Articulação com aliados: BRICS e União Europeia receberão alertas sobre a escalada autoritária dos EUA;
Retaliações comerciais: Aceleração de acordos para reduzir dependência do mercado americano.
A lista de ministros do STF atingidos pelas sanções revela o alvo preciso: Moraes (relator do inquérito do golpe), Zanin (presidente da Primeira Turma), Dino (que denunciou o "sequestro econômico" de Trump), além de Barroso, Toffoli, Cármen Lúcia, Fachin e Gilmar Mendes. Para Lula, "é retaliação por prenderem golpistas", referindo-se às medidas contra Bolsonaro, que agora usa tornozeleira eletrônica.
Marco Rubio, secretário de Estado de Trump, justificou a revogação alegando "censura a expressões protegidas" – narrativa que ignora as provas de que Bolsonaro e Eduardo articulam sanções desde os EUA. Juristas internacionais já condenam a medida: "É violação do direito internacional. Trump age como líder de quadrilha, não de Estado", afirmou o ex-relator da ONU Alfred de Zayas.
Com informações do jornal O Globo
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