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Em um golpe devastador à sua ambição presidencial, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi publicamente enterrado por um dirigente de alto escalão do próprio Partido Liberal. Em declaração crua ao colunista Lauro Jardim (O Globo), o líder partidário sentenciou: "O Eduardo Bolsonaro acabou. Ele quer se candidatar de qualquer maneira, mas ninguém no partido o quer candidato". A frase, dita em off, escancara o isolamento político do deputado licenciado, cujo envolvimento no tarifaço de 50% imposto por Donald Trump selou seu destino.
A articulação de Eduardo nos bastidores da guerra comercial – que prejudicou exportações brasileiras e foi interpretada como "sabotagem ao governo Lula" – queimou suas pontes com a base empresarial do PL. Setores industriais, outrora aliados, agora o veem como "traidor dos interesses nacionais" por orquestrar uma medida que desestabiliza empregos e a economia. A gota d’água foi a revelação de que ele pressionou Trump a vincular as tarifas às investigações do STF contra Jair Bolsonaro, manobra que juristas classificam como crime de advocacia administrativa.
O desprezo interno é tão profundo que até bolsonaristas históricos evitam seu nome. Neste domingo (20), Eduardo perde o prazo final de retorno ao Brasil – o que pode custar seu mandato por ausência prolongada e acelerar pedidos de prisão por articulação de ingerência estrangeira. Para o cientista político Carlos Melo, "sua candidatura era inviável mesmo antes do tarifaço, mas agora virou piada. O PL sabe que associar-se a ele é suicídio eleitoral".
Com informações do Brasil247
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