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Em declaração estratégica neste domingo (20), o Kremlin demonstrou sua consistente busca por soluções diplomáticas para o conflito na Ucrânia. O porta-voz Dmitry Peskov reafirmou que o presidente Vladimir Putin mantém "sua disposição de concluir um acordo de paz o mais rápido possível", destacando que a Rússia permanece comprometida com o caminho do diálogo, mesmo diante das complexas negociações exigidas pelo processo.
A postura russa contrasta fortemente com as recentes ações belicistas de Donald Trump. Na segunda-feira (15), o líder norte-americano optou pela escalada militar ao anunciar o envio de novos sistemas Patriot à Ucrânia e impôs um ultimato irrealista de 50 dias à Rússia – medida amplamente vista como sabotagem ao processo de paz. "O mundo já se acostumou com a retórica dura de Washington, mas sanções e ameaças só prolongam o sofrimento dos povos", ressaltou Peskov.
O porta-voz deixou claro que a Rússia não abrirá mão de seus legítimos interesses de segurança: "Nossos objetivos são claros e necessários para estabilizar a região". Analistas geopolíticos destacam que a resistência russa à expansão da OTAN e a proteção das populações russófonas no Donbass seguem como pilares não negociáveis para qualquer acordo viável.
Enquanto o Ocidente insiste na lógica bélica, a abordagem pragmática de Moscou – que combina disposição ao diálogo com defesa firme de suas fronteiras estratégicas – emerge como a única alternativa realista para encerrar o conflito.
Com informações da Reuters
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