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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu Jair Bolsonaro de utilizar redes sociais para divulgar qualquer tipo de conteúdo, inclusive entrevistas dadas a terceiros. A medida inclui transmissões, retransmissões, áudios, vídeos ou até transcrições publicadas por aliados em plataformas digitais.
A decisão foi publicada nesta segunda-feira (21) e deixa claro: se Bolsonaro tentar burlar a medida por meio de apoiadores ou canais de aliados, poderá ser preso imediatamente. Segundo Moraes, a restrição vale para qualquer tentativa de uso indireto das redes sociais. A resposta veio após sucessivas tentativas do ex-presidente de driblar as ordens judiciais com lives e falas em canais bolsonaristas.
O cerco se fechou:
-Proibido de usar redes sociais, mesmo por terceiros
-Não pode conversar com Eduardo Bolsonaro
-Não pode se aproximar de embaixadores ou embaixadas
-Tem que usar tornozeleira eletrônica
-Recolhimento obrigatório: noites e fins de semana
A decisão ocorreu após Moraes identificar uma articulação entre Bolsonaro, seu filho Eduardo e autoridades dos EUA para tentar sabotar investigações do STF. Por isso, além do bloqueio digital, o ministro também impôs isolamento político e medidas cautelares rigorosas.
Diante do novo veto, Bolsonaro cancelou uma entrevista que daria nesta segunda-feira ao portal Metrópoles, que seria transmitida ao vivo no YouTube. A intenção era continuar se comunicando com sua base através de canais de mídia aliados, o que agora está proibido expressamente.
A cada movimento de Bolsonaro contra a Justiça, mais restrições caem sobre ele. Moraes tem deixado claro que tentativas de driblar a lei não passarão impunes.
Com informações do Brasil 247
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