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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, rechaçou nesta segunda (21) qualquer narrativa de crise institucional entre os Poderes. Em declarações após evento da OAB-CE, o ministro afirmou ter "relações excelentes e cordiais" com o presidente Lula e líderes do Congresso, mesmo após a controvérsia sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
"Divergências pontuais existem porque cada Poder cumpre seu papel. Isso é saudável", explicou Barroso, ao reforçar o conceito central de sua fala: "A democracia não é regime do consenso, mas do tratamento institucional das divergências". A declaração ecoou como resposta a setores que tentam amplificar tensões rotineiras – especialmente após a decisão do ministro Alexandre de Moraes que reverteu liminar contra aumento do IOF, atendendo a argumentos do governo federal.
O tom conciliador de Barroso, porém, não ignora o contexto de ataques: sua fala ocorre enquanto bolsonaristas intensificam ofensivas contra o STF, transformando decisões técnicas como a do IOF em munição para ataques à independência judicial. Ao lembrar que "o Brasil resolve suas emergências dentro das instituições", o presidente do Supremo enviou um recado claro aos que buscam desestabilizar a ordem democrática.
Com informações do Brasil247
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