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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), advertiu formalmente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (21) por violar as medidas cautelares que o proíbem de usar redes sociais. O aviso veio após o ex-presidente compartilhar links de entrevistas, desrespeitando a decisão da Corte.
As restrições foram impostas no inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por suposta articulação com o governo de Donald Trump para retaliar o STF e o governo brasileiro, além de tentar sabotar a ação penal contra os golpistas do 8 de janeiro. A tentativa de usar pressão internacional para blindar criminosos já é tratada como uma grave ameaça à soberania nacional.
As medidas contra Bolsonaro incluem:
.Proibição de usar redes sociais direta ou indiretamente;
.Recolhimento noturno e aos fins de semana;
.Uso de tornozeleira eletrônica;
.Proibição de contato com Eduardo Bolsonaro e embaixadores
Ao ver que Bolsonaro voltou a desafiar a Justiça, Moraes não titubeou: reiterou que o próximo passo é a prisão preventiva. O recado é claro — quem tentar burlar decisões judiciais e continuar insuflando ataques às instituições, será preso.
A resposta da extrema-direita foi imediata e perigosa. Em coletiva, o Partido Liberal (PL) atacou o STF. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) insinuou retaliação ao Judiciário com discurso em tom de ameaça: “Vamos elevar o nível desse jogo”, disse, referindo-se ao ministro como “juiz sem voto”.
Enquanto Moraes age para proteger a democracia, os bolsonaristas dobram a aposta no confronto e na intimidação. A escalada golpista segue viva — e a prisão de Bolsonaro pode ser a resposta necessária para interromper esse ciclo criminoso.
Com informações do Brasil 247
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