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O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, revelou o plano do partido para perpetuar o escândalo: manter Eduardo Bolsonaro como deputado federal mesmo residindo permanentemente nos Estados Unidos. A licença do parlamentar expirou no domingo (20), mas o recesso parlamentar até 4 de agosto serve de cortina de fumaça para a ausência ilegítima. "Buscamos soluções para que ele exerça o mandato remotamente até o fim", afirmou Sóstenes, tentando normalizar o inaceitável.
A declaração é um tiro no pé do próprio PL. Internamente, a bancada enfrenta revolta crescente pelo fato de Eduardo operar nos EUA articulando tarifas de Trump contra o Brasil – ato classificado por juristas como crime de responsabilidade. Enquanto o deputado age como agente do interesse estrangeiro em solo americano, seu partido tenta inventar um "mandato virtual" que despreza a obrigação constitucional de representação presencial.
A manobra expõe a subordinação do PL à família Bolsonaro, mesmo quando esta sabota a economia nacional. Com Eduardo respondendo a inquéritos por obstrução de Justiça e interferência internacional, o partido prefere enterrar sua credibilidade a romper com o clã que o transformou em refém político.
Com informações do jornal O Globo
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