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Sete partidos brasileiros divulgaram uma nota conjunta nesta semana condenando a decisão do governo dos Estados Unidos de suspender os vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto, assinado por PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB, Partido Verde e Cidadania, classificou a medida como “indevida, agressiva e sem precedentes”.
A iniciativa foi tomada após o secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciar a revogação do visto de Alexandre de Moraes, além de outros ministros do STF e seus familiares. A justificativa usada foi a de “responsabilizar estrangeiros que censuram a liberdade de expressão”, em referência aos processos que envolvem Jair Bolsonaro.
Na avaliação das legendas brasileiras, trata-se de uma retaliação política e uma tentativa de interferência no funcionamento das instituições democráticas do Brasil. “É uma ingerência espúria no processo democrático brasileiro e um ataque à soberania nacional”, diz a nota.
Além de Moraes, também tiveram os vistos suspensos os ministros Luís Roberto Barroso (presidente do STF), Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet.
O presidente Lula manifestou solidariedade aos ministros e condenou a ação do governo Trump como “arbitrária e sem fundamento”. Já o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou que o tema “tem importância”, embora tenha evitado comentários mais incisivos até o momento.
Os partidos reforçaram apoio irrestrito ao STF e afirmaram que defenderão “com firmeza a soberania nacional e o respeito às instituições”. O caso reforça a escalada de tensões entre bolsonarismo internacional e a democracia brasileira.
Com informações do Brasil 247
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