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A maior operadora de cartões do mundo, a chinesa UnionPay, está prestes a estrear no Brasil e promete balançar o mercado financeiro, hoje controlado por duas bandeiras norte-americanas: Visa e Mastercard.
Com lançamento previsto para 2025, a operação no país será feita em parceria com a fintech brasileira Left (Liberdade Econômica em Fintech), que cuidará da integração com bancos, maquininhas e sistemas de crédito, além de uma inovação inédita: parte das taxas poderá ser destinada a causas sociais escolhidas pelos próprios usuários.
O que vem por aí?
-A função crédito dos cartões UnionPay deve estar ativa até o fim de 2025.
-Integração com o Pix já está em desenvolvimento.
-Mais de 1.500 caixas eletrônicos estão sendo adaptados.
-A meta é alcançar 70% de cobertura no comércio já na estreia.
Desafio geopolítico aos EUA
Presente em 180 países, com mais de 150 milhões de cartões emitidos fora da China, a UnionPay já domina 40% do volume global de transações — uma ameaça direta à supremacia norte-americana no setor.
Diferente das bandeiras dos EUA, a UnionPay utiliza o sistema CIPS, uma alternativa ao SWIFT, fortalecendo a soberania econômica da China e dos países do Sul Global — inclusive o Brasil.
Um novo modelo de negócios
Com foco na inclusão social e inovação, a fintech brasileira parceira, Left, implementará uma plataforma onde usuários poderão destinar parte das taxas de transação para projetos sociais, com total transparência — algo nunca feito por Visa e Mastercard.
A ofensiva chinesa ocorre em meio à guerra econômica de Trump contra o Brasil. Agora, o mercado de cartões também vira campo de disputa — e o Brasil é peça-chave.
Com informações da Fórum
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