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Em discurso contundente em Osasco, o presidente Lula rechaçou as alegações de Donald Trump sobre suposta "perseguição" a Jair Bolsonaro. "Ele não está sendo perseguido, mas julgado por tentar um golpe contra a democracia brasileira", afirmou, destacando que as provas incluem planos para assassinar autoridades e impedir sua posse legítima em 2023.
Lula ressaltou a independência do Judiciário: "Bolsonaro é problema da Justiça, não meu". O presidente lembrou que as investigações seguem fundamentadas em delações e provas concretas, contrastando com sua própria experiência de prisão injusta durante a Lava Jato: "Cumpri 580 dias por mentiras, mas nunca neguei a Justiça".
Sobre a carta de Trump – que ameaçou tarifas de 50% contra o Brasil – Lula criticou o método: "Poderia ter me ligado". Reafirmou que o país não cederá a pressões: "Quem manda aqui é o povo brasileiro". Destacou ainda a disposição para diálogo, mas com limites claros: "Respeitem nossa legislação, inclusive sobre regulação de big techs".
Com dados precisos, Lula refutou a narrativa de desvantagem americana: "Eles têm superávit de US$ 7 bilhões em 2025 e US$ 410 bilhões em 15 anos". Frisou que empresas norte-americanas controlam dados brasileiros e que a reciprocidade nas relações é essencial: "Quem deve reclamar somos nós".
Em referência indireta ao deputado licenciado, Lula condenou políticos que "trocam o Brasil pelo pai": "Pedem sanções contra o próprio país para libertar um golpista". Classificou o comportamento como traição e cobrou ação da Câmara: "Isso é pior que Silvério dos Reis".
Com informações do Brasil247
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