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O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro transformou-se em operador de uma guerra híbrida contra o Brasil. Documentos obtidos pela Agência Pública revelam que, em reuniões em Washington, ele vinculou explicitamente a revisão do "tarifaço" de 50% à anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. Segundo testemunhas, Eduardo exigiu dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AL), a aprovação imediata da pauta golpista como "condição" para negociar com o governo Trump.
Ameaças concretas seguiram-se à resistência dos parlamentares. Eduardo ativou seu lobby nos EUA para incluir Motta e Alcolumbre na lista de sanções da Lei Magnitsky – mecanismo que congelaria seus bens e vetaria entrada no território americano. O blogueiro Paulo Figueiredo, aliado do clã Bolsonaro, amplificou o terrorismo econômico em vídeos: "Empresários, tenham medo! Podemos ser excluídos do sistema SWIFT como o Irã". A estratégia visa paralisar o Congresso através do pânico financeiro.
Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro expôs seu duplo jogo. Em podcast, admitiu que o governo Trump "lhe mostrou as sanções antes do anúncio público", contradizendo o discurso do pai. Jair Bolsonaro fingia desconhecer as tarifas ("Isso é lá do governo Trump!"), enquanto o filho as defendia como "corretas" no X (ex-Twitter): "A medida de hoje é só o início".
A reação democrática foi imediata. O ministro Alexandre de Moraes incluiu as ameaças de Eduardo nos autos do inquérito do golpe, bloqueou suas contas e investiga crimes de obstrução de Justiça e atentado à soberania. O presidente Lula denunciou o conluio: "Nenhuma intimidação comprometerá nossa democracia". Hugo Motta e Davi Alcolumbre mantêm-se firmes, recusando sessões de emergência que transformariam o Congresso em palco golpista.
A trama expõe a face internacional do autoritarismo: Eduardo Bolsonaro age como agente de Trump para submeter o Brasil. Seu destino, porém, está traçado. O STF prepara pedido de prisão, e a Interpol já notifica seus deslocamentos. Resta ao Congresso brasileiro decidir se capitula ao chantagista ou enterra de vez o bolsonarismo.
Com informações da InfoMoney
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