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A jornalista Hildegard Angel fez duras críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta, após a revelação de que o deputado federal Alexandre Ramagem, condenado pelo STF por participação na trama golpista, deixou o país rumo a Miami e, mesmo assim, seguiu registrando votos em decisões da Casa. Para Hildegard, o episódio revela falhas graves na condução política de Motta e demonstra conivência institucional com atos que ferem decisões judiciais.
Ramagem, aliado direto do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi condenado por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Apesar disso, continuou participando das votações da Câmara a partir do exterior, em violação às regras internas e ao próprio Supremo, que determinou restrições ao seu deslocamento. As informações provocaram forte repercussão e indignação entre parlamentares e analistas políticos.
Diante do caso, Hildegard Angel defendeu que Hugo Motta seja afastado imediatamente da presidência da Câmara e responda judicialmente por permitir que um parlamentar foragido interfira no processo legislativo brasileiro. Em publicação na rede X, ela classificou Motta como “marionete” e acusou Arthur Lira de controlar a direção da Casa para sabotar ações do governo federal.
Segundo a jornalista, a situação ultrapassa o limite da tolerância democrática e exige reação popular. Hildegard afirmou que o povo brasileiro precisa “voltar às ruas” para denunciar o comportamento do Congresso diante de episódios que, na sua avaliação, comprometem a legalidade e favorecem parlamentares envolvidos em investigações criminais.
O caso Ramagem reabriu o debate sobre o controle interno da Câmara e sobre a responsabilidade de seus dirigentes em garantir o cumprimento das decisões do Judiciário. Especialistas apontam que permitir votos de um deputado em situação irregular fragiliza a credibilidade institucional e pode configurar afronta direta ao STF.
As críticas de Hildegard se somam a um ambiente político marcado por tensão entre poderes, investigações sensíveis e a cobrança crescente por responsabilização de lideranças que, segundo opositores, atuam para blindar aliados. A pressão por explicações da Mesa Diretora deve aumentar nos próximos dias, enquanto a fuga de Ramagem segue repercutindo em Brasília.
Com informações do Brasil 247
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