Contratos do metrô custaram quase meio bilhão de reais a mais para a CPTM

Portal Plantão Brasil
12/1/2014 11:28

Contratos do metrô custaram quase meio bilhão de reais a mais para a CPTM

Além do propinoduto, tucanos superfaturaram contratos em 34%

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1590 visitas - Fonte: Tijolaço

Meio bilhão de reais.



Este é o possível sobrepreço pago pelo Governo do Estado de São Paulo – leia-se, pelos paulistas – às empresas ferroviárias (ou outras, nem tanto, como a Tejofran, do compadre Português) em razão dos cartéis montados para a modernização e conservação dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.



E isso em apenas seis, das dezenas de contratos firmados para esta empresa e pelo Metrô, desde que a manutenção dos trens foi terceirizada.



E somente no governo José Serra.



O valor é o resultado, apenas, do desconto oferecido sobre preço base das licitações, fixado pelo próprio governo, depois que a Siemens admitiu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, a existência de uma cartel que inflava em 30% o valor dos contratos ferroviários paulistas.



Seis contratos, cujo valor, somado, passa de R$ 1,7 bilhões, com 31% de excesso, dão esse meio bilhão.

Dá para imaginar onde as coisas chegam, se a matéria – competente – de Mário César Carvalho e Flávio Ferreira, da Folha, tivesse abrangido todos os contratos, desde a gestão Mário Covas?



Estamos falando de bilhões, percebeu?



É um pequeno pedaço de um quebra-cabeças que, montado, revelaria o tamanho do bico gigantesco que engoliu o dinheiro público para montar uma máquina de controle político sobre São Paulo e sobre o Brasil.



Não valeu sequer uma chamada de primeira página na Folha o excelente trabalho de seus repórteres, entretanto.



Como não há uma matéria de repercussão de outro excelente trabalho de um repórter da Folha, Rubens Valente, dissecando uma das mais escandalosas promiscuidades entre governo, autoridades econômicas e judiciário com o “brilhante” aventureiro Daniel Dantas.



Quando um jornal despreza o trabalho de seus profissionais, é preciso que eles sejam muito teimosos e dedicados para não desanimarem.



A “ombudswoman” Suzana Singer, em novembro, disse que a Folha tinha ficado atrás do Estadão, neste caso dos trens, não por “preferência partidária”, mas por deficiência de cobertura.



Mas quando seus repórteres apontam o caminho de uma subtração gigantesca de recursos públicos, o jornal os trata assim.



Junto com o tamanho do bico, a gente percebe o tamanho do silêncio.



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