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Pré-candidata ao governo do Paraná taxou o presidenciável pelo PSB de “oportunista” e “ingrato”; “Considero as críticas do governador como extremamente oportunistas. Quando Campos avaliou que o governo saiu dos trilhos? Enquanto ele estava no governo, elogiando as políticas da presidenta Dilma? Ou logo depois que o seu ministro [da Integração, Fernando Bezerra Coelho] saiu?”, questionou
Um dia após deixar a chefia da Casa Civil e reassumir o mandato no Senado de maneira a poder concorrer ao Governo do Paraná, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) taxou o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, de “oportunista” e “ingrato”. “Considero as críticas do governador como extremamente oportunistas. Quando Campos avaliou que o governo saiu dos trilhos? Enquanto ele estava no governo, elogiando as políticas da presidenta Dilma? Ou logo depois que o seu ministro [ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho] saiu?”, criticou a petista, após o lançamento do conteúdo do programa de governo feito pelo PSB e pela Rede Sustentabilidade, onde o governador pernambucano afirmou que o país "teve a sensação de freada e desencontro" durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
“Ele [Campos] participou de um governo onde as políticas desenvolvidas em Pernambuco são sustentadas por políticas nacionais. O Governo Federal dedicou muitos recursos à Pernambuco. Ele esteve presente no ministério, foi ministro, participou de um processo no País e agora sai?”, questionou a ex-ministra em entrevista ao Estadão. “Ele tem uma postura oportunista. Vou usar uma frase dos gregos, que perdoavam tudo, menos a ingratidão”, reforçou.
Nesta terça-feira (5), durante discurso em Brasília, Campos não mediu palavras para criticar o Governo Federal. De acordo com o governador, “o pacto social novo que está no meio da sociedade brasileira não tolera mais esse pacto político que mofou e não vai mais dar nada ao povo”. Campos ainda declarou que o PSB teve “a clara percepção de que o Brasil parou, de que saiu dos trilhos, que estava avançando no sentido de acumular conquistas e mais do que de repente teve a sensação de freada e de desencontro”, afirmou.
De acordo com Gleisi, as críticas levantadas pelo PT contra o socialista não se devem ao fato de Campos ter se tornado um pré-candidato à Presidência da República nas eleições de outubro, mas aos constantes ataques do pessebista à administração da presidente Dilma Rousseff. "É direito legítimo querer ser candidato. Não há problema nenhum. Mas você tem que construir a candidatura. Pode ser dentro de seu grupo político, ou tentando romper. Ele seguiu a segunda linha. É difícil afirmar se ele teria espaço, mas política é uma coisa de construção", afirmou.
Gleisi também não poupou críticas ao senador mineiro e presidenciável Aécio Neves (PSDB). "Ele não têm um programa alternativo para o País. Qual é o programa da oposição? O que vai fazer com o Bolsa Família? O que vai fazer em relação à empregabilidade? À saúde, à economia, à infraestrutura? Era importante que apresentassem ao Brasil propostas alternativas", disparou.
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