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Órgão pede ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, quebra de sigilo telefônico contra o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado na AP 470, por suposto uso de telefone celular no complexo penitenciário da Papuda; autoridades do DF negam denúncia; em contrapartida, governo de Agnelo Queiroz exonerou o chefe do núcleo de inteligência do presídio, Valter José Faé Júnior, após supostas irregularidades cometidas pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) e pelo ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas, durante o horário de trabalho fora da prisão
O Ministério Público do Distrito Federal protocolou nesta quinta-feira ação cautelar no Supremo Tribunal Federal (STF) que envolve quebra de sigilo telefônico contra o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Condenado na AP 470, o ex-ministro é suspeito de ter usado um telefone celular no complexo penitenciário da Papuda.
O pedido deverá ser analisado pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, relator do processo.
Tanto o ex-ministro quanto autoridades do Distrito Federal negam que ele tenha usado o celular.
A denúncia publicada na imprensa tem atrasado a liberação do direito de trabalho de Dirceu, condenado no regime semiaberto e mantido no fechado desde novembro do ano passado.
Barbosa deu prazo de 48 horas para que o Distrito Federal envie ao tribunal informações sobre as supostas regalias concedidas aos condenados no processo do chamado “mensalão”.
Há dois dias, o governo de Agnelo Queiroz exonerou o chefe do núcleo de inteligência do presídio, Valter José Faé Júnior, após denúncias de supostas irregularidades cometidas pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) e pelo ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas. Valdemar teria mantido contatos políticos durante o horário de trabalho fora da prisão, passado no McDonald’s e feito consulta médica.
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