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Senador Aécio Neves (PSDB) evitou acusações ao comentar o suposto envolvimento do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), com o doleiro Alberto Youssef; "Tenho sempre muita cautela em relação a essas denúncias para não fazer qualquer pré-julgamento. Mas todas as denúncias têm que ser esclarecidas. Vamos aguardar que ele preste os esclarecimentos que permitam que as suspeições em relação à sua conduta possam ser dissipadas", afirmou
O senador Aécio Neves (PSDB) foi cauteloso ao comentar o suposto envolvimento do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), com o doleiro Alberto Youssef. Segundo relatório da Polícia Federal, o ex-ministro, hoje pré-candidato a governador de São Paulo, indicou o executivo Marcus Cezar Ferreira de Moura, do laboratório Labogen, de propriedade do doleiro. Moura trabalhou com Padilha na coordenação de eventos no Ministério da Saúde.
"Tenho sempre muita cautela em relação a essas denúncias para não fazer qualquer pré-julgamento. Mas todas as denúncias têm que ser esclarecidas. Acho que interessa principalmente ao ex-ministro prestar esclarecimentos. Não antecipo qualquer julgamento, vi pelos jornais as notícias, acho que ele deve ser o primeiro a estar interessado em esclarecer qual o envolvimento dele nessa questão", afirmou. "Vamos aguardar que ele preste os esclarecimentos que permitam que as suspeições em relação à sua conduta possam ser dissipadas", complementou.
Embora tenha evitado uma crítica mais direta a Padilha, o tucano foi duro contra o governo. "O que estamos percebendo é que é um emaranhado de situações que, de alguma forma, compromete o governo como um todo. Esse assunto Petrobras, que é um assunto extremamente presente hoje não apenas na articulação da oposição, mas presente no cidadão, na indignação das pessoas, é algo que precisa ser esclarecido. O que mais me surpreende é o governo não optar por discutir as questões dentro da CPI", disse.
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