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Para driblar o limite legal de doações ou esconder os repasses, empresas transferiram recursos para candidatos por meio de parceiros comerciais; "Isso está no âmbito do jeitinho brasileiro, o que é lamentável porque a prestadora de serviços fica no papel de laranja", afirma o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello; "Moralmente é condenável, mas legalmente não tem como pegar"; detido na operação Lava Jato, executivo Gerson de Mello Almada, vice-presidente da construtora Engevix, relacionou o esquema de corrupção de Alberto Youssef ao financiamento privado dos partidos
Para camuflar parte do financiamento de partidos, grandes empreiteiras transferem recursos para candidatos por meio de parceiros comerciais.
A medida, adotada quando adotada para driblar o limite legal de doações ou para esconder os repasses, tem blindagem jurídica. "Isso está no âmbito do jeitinho brasileiro, o que é lamentável porque a prestadora de serviços fica no papel de laranja", afirma o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao Valor. "Moralmente é condenável, mas legalmente não tem como pegar, não vejo o que possa ser feito. É o tipo da coisa escamoteada que não tem como glosar", acrescenta.
Executivos das maiores empreiteiras do Brasil foram detidos pela operação Lava-Jato da Polícia Federal por envolvimento no esquema de desvios do doleiro Alberto Youssef e pagamento de propinas em contratos com a Petrobras. Em sua defesa, o executivo Gerson de Mello Almada, vice-presidente da construtora Engevix, relaciona o suposto cartel ao financiamento privado dos partidos. Ele diz que sofreu “achaques” do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, "em nome de partido, ou em nome de governo".
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