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Estatal usou um contrato firmado em 1992 pelo governo Fleury Filho (1991-1994) com a Alstom para fazer a aquisição mais de 15 anos depois; segundo o conselheiro Renato Martins Costa, a compra realizada na gestão de José Serra (PSDB), que custou R$ 828 milhões, em valores atualizados, também foi irregular por ter dispensado licitação; em 2014, a Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo arquivou uma investigação contra Serra sobre possível envolvimento no chamado 'trensalão'
O Tribunal de Contas do Estado rejeitou a compra de 16 trens pelo Metrô junto à multinacional francesa Alstom na gestão Serra, em 2007.
A companhia usou um contrato firmado em 1992 pelo governo Fleury Filho (1991-1994) para fazer a aquisição mais de 15 anos depois. De acordo com a Lei de Licitações, o contrato havia perdido a sua validade em 1997.
Segundo o conselheiro Renato Martins Costa, a compra também foi irregular por ter dispensado licitação para assinar o aditivo. Os 16 trens custaram R$ 828 milhões, em valores atualizados, e circulam na linha 3-vermelha.
O caso foi mencionado em uma representação de deputados petistas no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que gerou, em novembro de 2013, o inquérito contra o ex-governador. Em 2014, a Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo arquivou investigação contra Serra.
O Metrô diz que vai recorrer da decisão e defende que preço foi vantajoso para o Estado.
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