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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) adiou a decisão sobre a operação de socorro à Sete Brasil, uma das principais fornecedoras da Petrobras.
A companhia foi citada em depoimento de delação premiada de Pedro José Barusco Filho, ex-gerente de engenharia da Petrobras e ex-diretor da Sete Brasil.
Segundo Barusco, havia uma combinação de pagamento de 1% de propina para os contratos firmados entre a Sete Brasil e cada um dos estaleiros contratados para explorar o pré-sal.
Em reunião no início do mês no Planalto, a presidente Dilma Rousseff orientou Luciano Coutinho, do BNDES, e Aldemir Bendine, do Banco do Brasil a liberar empréstimos à maior fornecedora da Petrobras, principalmente os US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 9,2 bilhões) destinados à contratação de oito sondas.
Investigada na operação Lava Jato, a empresa controlada pelo BTG, de André Esteves acumula dívidas de até R$ 800 milhões.
BNDES chegou a procurar orientação da Advocacia Geral da União (AGU) e teria pedido ao comando da Petrobras uma chamada "carta de conforto" para garantir que não houve ato ilícito envolvendo a empresa.
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