1086 visitas - Fonte: Jornal GGN
A lógica da indicação dos novos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será a seguinte.
Para o STF, a ideia do Palácio será prestigiar o presidente Ricardo Lewandowski. Há quatro candidatos na fila: o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Marcos Vinicius Coêlho, o procurador da República Eugênio Aragão, e os juristas Heleno Torres e o paranaense Luiz Edson Fachin. Aragão é um procurador corajoso, independente e sólido como uma rocha: a maneira como ouviu, impassível, as baixarias de Gilmar Mendes no TSE, respondendo protocolarmente provocou admiração geral.
Observadores da cena palaciana, no entanto, apontam leve favoritismo de Fachin.
Para o TSE, discutiam-se duas estratégias distintas. Uma delas seria tentar contentar Antonio Dias Toffolli, esperando quebrar sua aliança com Gilmar Mendes. A outra seria indicar um Ministro legalista, infenso a maquinações. Imperou o bom senso de considerar que seria rematada imprudência apostar em pacto com um Ministro que quase cria uma crise institucional, devido ao ego ferido - caso de Toffoli.
O nome favorito é o do advogado Admar Gonzaga, que teve papel relevante para impedir o "golpe paraguaio" de Toffoli e Gilmar.
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