URGENTE: Promotora bolsonarista é AFASTADA do caso Marielle!

Portal Plantão Brasil
1/11/2019 17:52

URGENTE: Promotora bolsonarista é AFASTADA do caso Marielle!

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1947 visitas - Fonte: g1

A promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho pediu nesta sexta-feira (1º) o afastamento das investigações do Ministério Público estadual sobre a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.







Segundo o MP, ela pediu para sair após a repercussão dos posts em redes sociais que mostram ela apoiando a campanha do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (veja a íntegra da nota no fim da reportagem).



A Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro instaurou procedimento para análise das postagens de Carmen.



Na noite de quinta-feira (31), a cúpula do MP no Rio de Janeiro se reuniu para pedir o afastamento da promotora. O afastamento chegou a ser dado como certo mas Carmen Eliza se recusou a deixar as investigações.







Nesta sexta, em nota, o MP diz que "reconhece o zeloso trabalho" da promotora, "que nos últimos dias vem tendo sua imparcialidade questionada (...) por exercer sua liberdade de expressão como cidadã, nos termos do art. 5º da Constituição Federal".



De acordo com o Ministério Público, os pais de Marielle Franco, Marinete da Silva e Antônio Francisco da Silva, e a viúva de Anderson Gomes, Agatha Arnaus Reis, defenderam a permanência de Carmen Eliza à frente do processo penal, em andamento no Tribunal de Justiça. Mas que Carmen avalia que a repercussão alcançou "seu ambiente familiar e de trabalho" e "optou voluntariamente por não mais atuar no caso".



O MP diz ainda que Carmen Eliza foi escolhida para o caso por "critérios técnicos" pela sua "incontestável experiência" e pela "eficácia comprovada de sua atuação em julgamentos no Tribunal do Júri, motivos pelos quais Carmen Eliza vem sendo designada, recorrentemente, pela coordenação do GAECO/MPRJ para atuar em casos complexos", diz a nota.



A promotora foi uma das três do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que participou de uma entrevista coletiva sobre o caso na quarta-feira (30). Na ocasião, elas afirmaram que um áudio provava que o ex-PM Élcio de Queiroz, preso pelas execuções de Marielle e Anderson, teve sua entrada no condomínio Vivendas da Barra, horas antes do crime, liberada pelo PM reformado Ronnie Lessa, o outro preso pelos assassinatos.







Segundo as promotoras, o áudio contradiz o que um porteiro que estava na guarita do condomínio afirmou em dois depoimentos. Segundo o porteiro, ao chegar, Élcio disse que ia para a casa 58, que pertence a Bolsonaro – Ronnie mora na casa 65. Disse também que, ao interfonar, um homem que ele identificou como o "Seu Jair" liberou a entrada.



O então deputado Jair Bolsonaro estava em Brasília e marcou presença em duas votações na Câmara dos Deputados, em horários muito próximos ao da chegada de Élcio ao condomínio - por volta das 17h10. Portanto, segundo a investigação, não poderia estar no condomínio e ter atendido o interfone.



Por citar o presidente, o caso foi levado ao Supremo Tribunal Federal.



Nas redes, a promotora também aparece ao lado do então candidato a deputado estadual pelo PSL, Rodrigo Amorim, que ficou conhecido por quebrar uma placa em homenagem a Marielle Franco durante um comício.



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