Lessa diz à PF que infiltrado no PSOL pode ter influenciado na decisão de matar Marielle

Portal Plantão Brasil
26/3/2024 15:53

Lessa diz à PF que infiltrado no PSOL pode ter influenciado na decisão de matar Marielle

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Na delação feita por Ronnie Lessa, veio à tona que Laerte Silva de Lima, ligado à milícia e infiltrado no PSOL desde 2016, tinha como missão monitorar Marielle Franco a pedido dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão. A atuação de Laerte pode ter exagerado na apresentação das atividades políticas de Marielle, influenciando a percepção dos Brazão sobre a vereadora. A Polícia Federal, com base nesse depoimento, sugere que informações infladas ou inventadas por Laerte podem ter contribuído para a decisão de assassinar Marielle, especialmente após ela se opor a um projeto de lei de interesse dos Brazão relacionado à regularização fundiária na Zona Oeste do Rio, uma área de influência da família.

Além disso, o envolvimento de Laerte e sua esposa Erileide Barbosa da Rocha, também presa por associação à milícia, era parte de uma estratégia mais ampla dos Brazão para monitorar adversários políticos dentro do PSOL. Laerte, que foi preso durante a Operação Intocáveis e posteriormente ganhou liberdade condicional antes de ser recapturado, é descrito como um importante coletor de taxas para a milícia de Rio das Pedras e atuava também no ramo da agiotagem.

A filiação de Laerte ao PSOL, juntamente com sua esposa, teve o claro propósito de espionar Marielle e possivelmente outros membros do partido, como Marcelo Freixo. A investigação ressalta que a presença de Laerte no PSOL visava não só a espionagem, mas também a prevenção contra possíveis ações políticas contrárias aos interesses da milícia.

Filiação de Laerte:


Contudo, o papel de Laerte e Erileide dentro do partido acabou após vir à tona sua conexão com a milícia, resultando na expulsão de ambos pelo PSOL. Além de Laerte, Ronnie Lessa menciona que Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como Major Ronald e apontado como um dos chefes da milícia, também seguia os passos de Marielle, contribuindo para o planejamento de seu assassinato.

Este complexo cenário, que envolve infiltrados, milícias e políticos, ilustra não apenas o perigo que Marielle Franco representava para os interesses criminosos na cidade, mas também a profundidade da trama que levou ao seu trágico assassinato. A revelação desses detalhes pela Polícia Federal reforça a necessidade de uma investigação contínua para desvendar completamente as motivações e os envolvidos nesse crime político.

Com informações do G1

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