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O ex-chanceler brasileiro Celso Amorim, atualmente assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assuntos internacionais, afirmou que a crise política na Venezuela deve ser resolvida por meio de diálogo entre os países latino-americanos, evitando interferências externas. Amorim, que acompanhou as eleições venezuelanas, destacou que o Brasil mantém uma postura semelhante à do México e da Colômbia, buscando uma solução pacífica para o impasse eleitoral.
Nesta sexta-feira (2), Amorim enfatizou que o Brasil ainda não reconheceu oficialmente a vitória de Nicolás Maduro, anunciada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela. Ele argumenta necessário acesso às atas de votação para garantir a transparência do processo eleitoral. Em contraste, os Estados Unidos já declararam a vitória do opositor Edmundo González Urrutia.
Amorim descartou qualquer alinhamento automático do Brasil à posição dos EUA, destacando a independência da política externa brasileira, em oposição à recente declaração do presidente argentino Javier Milei, que seguiu a linha americana. Amorim também criticou as sanções impostas à Venezuela pelos EUA, qualificando-as como um erro que prejudica principalmente o povo venezuelano, e não o governo de Maduro.
Para Amorim, a retirada das sanções e a presença da União Europeia como observadora poderiam ter facilitado o processo eleitoral, mas o presidente Maduro rejeitou essa possibilidade devido às condições impostas pela UE, que mantinha sanções enquanto pretendia participar da apuração.
Com informações da CNN Brasil
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