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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, classificou como "crime intolerável contra a soberania e a democracia" as ameaças do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro contra os presidentes do Congresso, Hugo Motta (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado). Em declaração contundente nesta quinta-feira (25), a petista expôs o conluio do bolsonarista com agentes de Donald Trump para submeter o Brasil a chantagens internacionais.
"Perderam a eleição, tentaram um golpe, planejaram assassinato e agora orquestram intervenção estrangeira no Judiciário e no Congresso", disparou Gleisi, referindo-se à exigência de Eduardo e seus aliados: anistia a Jair Bolsonaro e impeachment do ministro Alexandre de Moraes como moeda de troca para suspender as sanções dos EUA. "Querem nos transformar em colônia de Washington enquanto se fazem de vítimas", acrescentou, ao denunciar a tática de "traição à pátria" que já mobiliza investigações do STF.
A ministra foi enfática ao cobrar punição: "Esse crime de lesa-pátria não pode ficar impune". O recado ecoa o sentimento de setores democráticos que veem na articulação Eduardo-Trump uma replicação do manual golpista de 8 de Janeiro, agora com armas geopolíticas.
A ameaça de Eduardo Bolsonaro aos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, é um crime intolerável contra a soberania e a democracia no Brasil. A conspiração desse traidor da pátria com os agentes de Donald Trump descamba para uma chantagem cada vez mais…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) July 25, 2025