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O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, criticou duramente o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por sua declaração de que Donald Trump seria seu "chefe", em meio às tensões diplomáticas entre Brasil e EUA.
Em postagem no X (antigo Twitter), Lindbergh classificou a fala de Eduardo como "traição à pátria" e "subordinação a interesses estrangeiros".
"Não é só bajulação e viralatismo. É subordinação"
Lindbergh destacou que, enquanto o governo Lula busca defender a soberania nacional frente às tarifas impostas por Trump, Eduardo Bolsonaro articula nos EUA medidas contra o Brasil.
"Chamar Trump de ’chefe’ é trair o povo que elegeu representantes para defender o país, não para servirem a potências externas", escreveu o petista.
Bolsonarismo "mais leal a Trump que à Constituição"
O parlamentar lembrou que o bolsonarismo historicamente prioriza interesses estrangeiros, citando como exemplo a oferta de nióbio da Amazônia a Elon Musk durante o governo anterior.
"Quando o inconsciente fala, devemos escutar. O bolsonarismo é mais leal a Trump do que à Constituição brasileira", afirmou Lindbergh, que encerrou seu post com um "Cassação já!".
“O meu chefe, o Presidente Trump”, disse Eduardo Bolsonaro. Um ato falho revelador, como diria Freud. No inconsciente, a verdade sempre escapa: o projeto bolsonarista nunca foi nacional, sempre se submeteu a interesses estrangeiros.
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) July 26, 2025
Não é só bajulação e viralatismo. É… pic.twitter.com/CwDFUJf2oI