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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu o deputado Filipe Barros (PL-PR) em um inquérito que apura ataques à soberania nacional. A decisão ocorre após denúncias de que o parlamentar, atual presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, teria discutido sanções contra autoridades brasileiras durante uma viagem aos Estados Unidos em maio deste ano.
Reunião com Eduardo Bolsonaro e congressista americano
Conforme a notícia-crime apresentada ao STF, Filipe Barros participou de encontros nos EUA com:
•Eduardo Bolsonaro (PL-SP), já investigado no mesmo inquérito
•Cory Mills, congressista republicano e presidente do Subcomitê de Inteligência e Segurança Nacional dos EUA
O objetivo das reuniões, segundo o documento, seria discutir sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, sob alegação de "censura no Brasil".
Filipe Barros negou as acusações, classificando-as como "ficção para destruir sua reputação". Ele afirmou que a viagem foi uma missão oficial legítima e que não houve qualquer irregularidade.
A decisão de Moraes acirra ainda mais o conflito entre o STF e a ala bolsonarista do Congresso, que tem sido alvo de investigações por atos antidemocráticos e tentativas de deslegitimação do Judiciário no exterior.
O caso ganha relevância no contexto das tensões diplomáticas entre Brasil e EUA, marcadas pelo recente "tarifaço" de Donald Trump. Se comprovada a articulação de sanções contra autoridades brasileiras, o episódio pode configurar violação à soberania nacional.
Com informações da CNN
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