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Faltando apenas três dias para a imposição da taxação de 50% sobre produtos brasileiros, o governo Trump deu sinais de recuo, o que pode mudar os rumos da tensão comercial com o Brasil, liderado por Lula. A possível flexibilização ocorre após forte reação do governo brasileiro e do setor produtivo, além da entrada da China nas negociações como possível aliada do Brasil contra a ofensiva trumpista.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou em entrevista à CNBC que produtos não fabricados em solo americano, como manga e café, não devem ser alvo das tarifas. Ele reconheceu que, por não haver substitutos viáveis, como no caso do café, esses itens poderiam ser isentos. A fala indica uma possível brecha para aliviar o impacto sobre importantes exportações brasileiras.
A declaração vem no momento em que a diplomacia brasileira, sob coordenação do presidente Lula e de Geraldo Alckmin, trabalha para neutralizar os efeitos do tarifaço articulado entre Donald Trump e Eduardo Bolsonaro. O Brasil já começou a redirecionar seus canais de comércio, com apoio explícito da China, que demonstrou interesse em absorver os produtos que perderem competitividade no mercado americano.
Segundo Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Embaixada da China se colocou à disposição para receber empresários brasileiros prejudicados pela taxação e abrir rotas comerciais alternativas. A proposta chinesa, segundo ele, tem potencial para enfraquecer a pressão trumpista e ampliar o papel do Brasil no mercado asiático.
Nos bastidores, a diplomacia de Lula é vista como firme e estratégica, especialmente diante da tentativa da extrema-direita brasileira de sabotar o país em conluio com o governo americano. A articulação golpista de Eduardo Bolsonaro, agora escancarada, está sendo respondida com inteligência pelo Planalto, que busca proteger a soberania nacional e os empregos brasileiros.
Esse cenário confirma que o tarifaço pode estar com os dias contados. Com o governo Lula liderando uma resposta articulada, e a China se posicionando como parceira comercial confiável, Trump se vê diante de um impasse: ou recua ou isola os Estados Unidos de uma relação comercial importante e crescente com o Brasil do presidente Lula.
Com informações da Fórum
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