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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) voltou a cobrar explicações do Ibama pela decisão de adiar para 12 de agosto a reunião sobre a Avaliação Pré-Operacional (APO) na Margem Equatorial, no bloco FZA-M-59, na costa do Amapá. A Petrobrás aguarda autorização para realizar a perfuração exploratória no local, mas enfrenta obstáculos burocráticos que já geram prejuízo milionário.
O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, questiona a demora do órgão ambiental e alerta para o impacto financeiro causado pelo impasse: “A sonda está parada há mais de 20 dias no litoral do Pará. Isso custa mais de R$ 4 milhões por dia ao país. Por que essa protelação do Ibama?”, dispara. O equipamento aguarda o sinal verde para o simulado preventivo em um poço pioneiro, última etapa do licenciamento ambiental.
A APO é uma simulação de emergência que visa testar a resposta a possíveis vazamentos de óleo. Bacelar aponta que bastaria o Ibama marcar a reunião para que o processo avançasse. A Petrobrás havia sugerido que a simulação ocorresse ainda em julho, mas o cronograma imposto pelo Ibama frustrou o planejamento da estatal.
Segundo a FUP, a postura do Ibama não condiz com a importância estratégica da exploração na Margem Equatorial. “O Ibama é um órgão técnico, sério, mas está procrastinando a geração de riqueza e renda para o Brasil”, afirma Bacelar. Ele também denuncia que multinacionais já operam na mesma região, nos litorais da Guiana e do Suriname, enquanto a Petrobrás é travada por entraves internos.
A exploração na Margem Equatorial é considerada uma nova fronteira energética promissora, e o atraso imposto à Petrobrás pode comprometer a liderança brasileira na região. A FUP pede que o governo federal intervenha para que a burocracia ambiental não sabote o desenvolvimento do país em nome de interesses externos.
Com informações da Fórum
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