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Um poderoso terremoto de magnitude 8,8 atingiu nesta quarta-feira (horário local) a costa de Petropavlovsk, na Península de Kamchatka, no extremo oriente da Rússia. O tremor, considerado um dos dez mais fortes já registrados pela humanidade, gerou tsunamis com ondas de até quatro metros e forçou alertas de retirada de populações em regiões do Japão, Havaí, Equador e outros países do Pacífico.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro foi localizado a 19 quilômetros de profundidade. O Ministério de Emergências da Rússia confirmou que parte da cidade de Severo-Kurilsk, nas Ilhas Curilas, foi inundada, e o Japão também sofreu com a força das ondas.
O USGS apontou que o abalo na Rússia só foi superado, em magnitude, por terremotos históricos como o de Valdivia, no Chile (1960, 9,5), o do Alasca (1964, 9,2), o da Indonésia (2004, 9,1) e o do Japão (2011, 9,1), além de um anterior na própria Kamchatka, em 1952, com 9,0 graus.
Entre os efeitos colaterais já documentados, um fenômeno incomum foi o encalhe de baleias em praias do Japão, provocado pela força do tsunami. Em diversos países banhados pelo Pacífico, houve alertas de emergência emitidos por autoridades costeiras, com evacuação de áreas em risco.
Esse novo terremoto na Rússia empata em magnitude com outros dois tremores devastadores: o de 1906 na região entre Equador e Colômbia e o de Maule, no Chile, em 2010 — ambos também atingiram 8,8 graus e provocaram milhares de mortes e destruição em larga escala.
O governo russo e autoridades internacionais seguem monitorando os desdobramentos. Até o momento, não há confirmação oficial de mortes, mas os prejuízos ambientais e econômicos já são considerados significativos.
Com informações do Brasil 247
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