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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal a realizar diligências na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde atuava o então juiz Sergio Moro, para apurar as acusações feitas pelo ex-deputado Tony Garcia. A decisão, assinada em 6 de outubro, permite acesso a documentos e registros que podem comprovar as denúncias contra o ex-juiz e atual senador.
Garcia, delator no caso Banestado, afirma ter sido forçado por Moro a realizar gravações ilegais de autoridades em 2004, durante um acordo de colaboração premiada. Segundo ele, o ex-magistrado conduziu “diligências investigativas clandestinas” envolvendo pessoas com foro privilegiado, inclusive ministros do STJ e o então governador do Paraná.
Toffoli considerou o pedido da PF essencial para esclarecer indícios de irregularidades graves, afirmando: “Defiro sejam empreendidas diligências visando o exame in loco dos processos, documentos e mídias relacionados às investigações”. A medida foi interpretada como um novo passo na devassa sobre os abusos da Lava Jato.
A defesa de Moro tentou enviar o caso à primeira instância, alegando que os fatos são anteriores ao mandato de senador, mas Toffoli rejeitou o pedido. Para o ministro, o caso exige supervisão do STF, pois pode ter implicações funcionais e afetar a credibilidade da Justiça.
Em nota, Moro afirmou estar “tranquilo” e chamou as denúncias de “fantasiosas”. Já Tony Garcia insiste que há provas físicas e documentais das ordens ilegais recebidas. O caso se soma às várias investigações que o Supremo conduz sobre os abusos e desvios da Operação Lava Jato, num processo de revisão histórica do período em que Curitiba se tornou símbolo do lawfare político.
Com informações do DCM
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